Um sonho de lavanderia

Um sonho de lavanderia

Inaugurada em Janeiro de 2014, projeto mudou vidas e trouxe esperança

25.09.14 - Lavpaty-20

Há quatro anos, as empreendedoras da LavPaty moravam em palafitas na favela do Canal Acaraú, no Guarujá (SP), e não tinham muitas perspectivas e oportunidades de melhorar suas vidas. “Quando chovia enchia de água e vinha inseto, rato”, lembra Elenice Rego Edeltrudes, 52 anos, a Nice. A partir de 2010 tudo mudou: elas ganharam casas novas construídas pela ONG Habitat Brasil, em parceria com a Whirlpool Latin America e outras empresas da região. Para somar a este projeto de novas moradias, o Consulado da Mulher identificou potencial para um negócio no ramo de lavanderia, que pudesse atender a comunidade e criar condições dessas famílias gerarem renda e se sustentarem.

Lavpaty - lavanderia guarujá - site Consulado 1

O grupo que integra a Lavanderia LavPaty recebeu capacitações para gerenciar o negócio e para executar os serviços de lavagem de roupas. O nome do empreendimento é uma homenagem à filha de Nice, Patrícia, uma pessoa que se dedicou muito ao projeto mas faleceu em 2011. Os primeiros equipamentos foram doados pelo Consulado, que também buscou parcerias para obter outros itens necessários ao funcionamento do negócio.  Hoje a equipe se divide no trabalho, e uma educadora do Consulado visita a LavPaty semanalmente para orientar na gestão dos negócios. Os clientes são os vizinhos da comunidade. Por dois anos após o início do funcionamento o Consulado arcará com 50% das despesas. “Depois eles vão deixar tudo na nossa mão”, diz Nice.

Lavpaty - lavanderia guarujá - site Consulado 2

Mas elas estão preparadas. “Todo mês a gente tira 10% para o fundo de reserva. É assim que funciona. Tudo o que sabemos foi o Consulado que ensinou.” Para o futuro, a LavPaty está de olho em grandes clientes, como hotéis e restaurantes do Guarujá. A meta é pagar todas as despesas da lavanderia e ainda tirar uma boa renda para seus integrantes.

Lavpaty - lavanderia guarujá - site Consulado 3

Nossa gratidão à Daniela e Gabriela Urtiaga, que registraram o trabalho destas empreendedoras voluntariamente.