A arte de redesenhar a própria vida – A história de Maria Lúcia

A arte de redesenhar a própria vida – A história de Maria Lúcia

Meus pais eram agricultores em um pequeno sítio, gente habituada à dureza da vida do campo. A tristeza nos abateu quando minha mãe partiu, deixando meus seis irmãos e eu imersos em dor e ausência. 

Porém, busquei acolhimento na mãe natureza, naquele cenário repleto de beleza, do verde das plantas, das ondas do mar, do céu azul, do sol a iluminar cada florada. Talvez por ter exercitado desde a infância a habilidade de admirar a paisagem que me cercava, minha vocação para as artes se fez presente. Meu coração era ocupado pelas 

cores e texturas, pelas formas e traços. 

Era nas artes que eu me sentia completa, fortalecida, protegida entre pincéis e frascos de tintas. Desde cedo compreendi que estava ali meu destino. 

Os anos passaram, o curso da vida mudou. Me casei, mudei de cidade, tive dois filhos. 

E aprendi a conciliar as pinceladas de óleo sobre tela com os cuidados da casa e a educação das crianças. Em uma cidade maior, em um cotidiano agitado, passei a ver beleza na simplicidade da rotina, me deixando levar pelo amor arrebatador pelos filhos, admirando a vida em outros contornos

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