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Foto do escritorRicardo Xavier

Saiba mais sobre as campeãs do Prêmio Consulado da Mulher 2017

É com muito orgulho que apresentamos um pouco mais sobre os 10 empreendimentos vencedores do Prêmio Consulado da Mulher de Empreendedorismo Feminino 2017:

ASSOCIAÇÃO SABORES DO MORRO A Sabores do Morro nasceu do sonho de algumas quitandeiras que residem na comunidade de Morro D’Água Quente, em Minas Gerais. Essas quitandeiras são mulheres que produzem pães, bolos, biscoitos, entre outros quitutes da gastronomia mineira. Em 2015, elas se reuniram com a intenção de formar um grupo e sonhavam com a criação de uma feira mensal em Morro D’Água Quente, com o intuito de apresentar seus produtos à comunidade e ao público de turistas que visitam o Distrito e assim terem seus trabalhos reconhecidos e valorizados. Nesse sentido, surgiu a Associação Sabores do Morro, para gerar renda às mulheres, promover o empoderamento feminino, a valorização da gastronomia mineira e, consequentemente, o desenvolvimento à partir do fomento à economia local, atraindo visitantes à comunidade.

TECSOL O grupo TECSOL foi criado pela Tecendo Cidadania. O empreendimento foi criado em 2013 por falta de oportunidade de emprego e pela decadência da cana de açúcar na região da Mata Sul de Pernambuco, com o objetivo de evitar o êxodo rural e gerando renda para as famílias que já sofriam com a fome, além de ajudar as mulheres a conseguirem sua autonomia e autoestima, ficando independentes dos maridos. Os produtos comercializados são produtos da agricultura familiar, tanto in natura quanto beneficiados como: polpa de frutas, queijo coalho, dida, tapioca, manuê, bolos e doces em geral.

SONHO MEU A Associação de Produtores Rurais Sonho Meu, localizada no município de Porto Acre, foi criada para potencializar a produção dos agricultores familiares assentados no Projeto de Assentamento do Caquetá, criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-INCRA, em 1997. Foram assentadas aproximadamente 583 famílias em áreas de aproximadamente 15 hectares. Este projeto pretende potencializar, inicialmente, 20 (vinte) famílias de mulheres empreendedoras, sócias da Associação dos Produtores Sonho Meu que tem como objetivo a melhoria da vida das famílias associadas, com foco na produção e geração de renda, valorizando a produção familiar com base em sistemas e cultivos agroecológicos e agricultura orgânica e no desenvolvimento de estratégias econômicas, social e sustentável.

COOPERATIVA ALTERNATIVA DE ALIMENTOS – VIDA SAUDÁVEL A Cooperativa Vida Saudável foi fundada em julho de 2006, como resultado da articulação entre quatro grupos produtivos de alimentação da periferia do município de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.  A Cooperativa Vida Saudável é formada basicamente por mulheres com idade entre 27 e 70 anos, sendo que 40% delas são responsáveis pela renda familiar e as demais ajudam na sua complementação. Atualmente, produzem bolachas, biscoitos doces e salgados, broas, bolos simples, bolos para festas, massas, crepes, pães e cucas.

EMPÓRIO DA CHAYA O Empório Chaya foi criado em 2015 e é composto por mulheres Sem Terra, acampadas do Acampamento Marli Pereira da Silva. Sendo um dos princípios organizacionais do Movimento Sem Terra (MST), há a organização de grupos/coletivos de trabalho para discutir questões relacionadas à produção e participação das mulheres, assim como na geração de renda e desenvolvimento de associação e/ou cooperativas. Em 2016, algumas integrantes do grupo participaram de uma Caravana Agroecológica, onde conheceram a Planta Chaya, que tem origem mexicana e um alto valor nutricional e medicinal. Com este conhecimento, começaram a plantar em sua comunidade e a desenvolver usos culinários, aprimorando a produção local.

FILHAS DA TERRA O empreendimento teve início após uma formação da UFPA (Universidade Federal do Pará) na comunidade, que fez com que as mulheres percebessem a necessidade de trabalhar em coletivo para gerar renda para suas famílias. O grupo foi organizado em 13 de dezembro de 2014 e o principal produto comercializado é o licor de açaí, que é o fruto mais presente na comunidade. Além disso, produzem pães e doces.

MARIQUILOMBO O empreendimento foi criado em fevereiro de 2016, quando as primeiras bancadas do cultivo comunitário de ostras foram montadas nas comunidades pesqueiras e quilombolas de Capanema e Baixão do Guaí, em Maragogipe, com o objetivo de gerar renda extra para as famílias de 25 marisqueiras, mas também ajudar na recuperação dos estoques naturais de ostras nativas na região.  O produto comercializado é a ostra, que são as chamadas ostras nativas ou ostras de mangue, próprias de regiões de estuário, ou seja, onde há incidência tanto de águas doces de rios quanto de água salgada do mar.

MULHERES SONHADORAS O empreendimento Mulheres Sonhadoras da comunidade de Rio do Peixe, localizado no município de Santaluz (BA), foi criado em 22 de maio de 2011 pela necessidade de geração de emprego e renda para as famílias da comunidade, pois os trabalhos na região são muito escassos. Hoje, o empreendimento comercializa: sequilhos, broa de milho, broa de tapioca e cocadas.

REDE DE MULHER DE GASTRONOMIA O empreendimento faz parte da Rede de Mulheres Solidárias que é fruto do Projeto de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, desenvolvido pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, que tem como foco o atendimento a mulheres em situação de violência doméstica e violação de direitos, trabalhando os seguintes eixos: empoderamento, capacitação, empreendedorismo e geração de renda. Na área da alimentação, as mulheres produzem variedade de pães, bolachas, bolos, pães de mel, docinhos e salgados para festas e lanchonetes, massas para lasanha, canelone, rondele, panificação e confeitaria sem glúten e sem lactose, bombons e ovos de chocolate, bem casados, roscas doces, geleias, compotas, doces cristalizados.

GRUPO PROSPERAR No município de Retirolândia, região sisaleira da Bahia, a 18 km da sede, está localizada a comunidade de Bastião, uma pequena fazenda que ficou conhecida pelo trabalho de cinco mulheres que, em 2002, iniciaram um trabalho de produção de tempero, como alternativa para fugir do trabalho pesado e doloroso dos campos de sisal. Hoje, o grupo conta com 10 integrantes e produz sequilhos, bolos, beiju e polpa de frutas, além do tempero, farinha láctea caseira, farinha de tapioca e panificação.

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